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Maturação e atividade antioxidante de caquis 'Giombo' e 'Rama Forte' produzidos no semiárido brasileiro

Resumo

O objetivo deste trabalho foi caracterizar caquis das variedades ‘Giombo’ e ‘Rama Forte’ colhidos em diferentes estádios de maturação, produzidos na região nordeste do Brasil. Os frutos foram colhidos em três estádios de maturação; verde, semimaduro e maduro, e avaliados quanto as seguintes características: diâmetro do fruto, massa fresca, cor da casca e da polpa, firmeza do fruto, pH, acidez titulável, sólidos solúveis, relação sólidos solúveis/acidez, açúcares totais, açúcares redutores, índice de adstringência, teor de taninos solúveis, vitamina C, carotenoides, betacaroteno, polifenóis extraíveis totais, atividade antioxidante total (AAT) pelo método do DPPH e ABTS e atividade das enzimas pectina metil esterase (PME) e poligalacturonase (PG). Foram montados dois experimentos em delineamento inteiramente casualizado, um para cada variedade, sendo os tratamentos constituídos pelos diferentes estádios de maturação. A firmeza do fruto e o teor de sólidos solúveis não variaram entre os estádios de maturação para nenhuma das variedades. No entanto, o índice de cor da casca incrementou com o avanço da maturação tanto para ‘Giombo’ quanto para ‘Rama Forte’. O índice de adstringência, o conteúdo de polifenóis extraíveis totais, taninos solúveis e a capacidade antioxidante foram menores nos frutos colhidos no estádio maduro, para ambas as variedades. Pode-se concluir que caquis das variedades ‘Giombo’ e ‘Rama Forte’ apresentam melhores características físico-químicas de qualidade quando colhidos maduros, com casca totalmente amarelada.

Palavras-chave:
Diospyros kaki L.; estádios de maturação; adstringência; potencial antioxidante

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