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Indução do mechanismo de tolerância cruzada em sementes de melão osmoticamente condicionadas antes da secagem

A perda dos benefícios do condicionamento, após a ressecagem, é um dos problemas do condicionamento. Para conservar os benefícios, têm sido utilizados diferentes estresses antes da secagem. Esse processo poderia agir como tolerância cruzada, aumentando os mecanismos de defesa, prevenindo a perda de viabilidade em sementes condicionadas após a secagem. Assim, testou-se o efeito de estresses, na tentativa de induzir tolerância cruzada, após diferentes secagens, mantendo os benefícios do condicionamento em sementes de melão. Dessa forma, as sementes foram condicionadas em solução aerada de KNO3 (0,35M), -1,7 MPa, 25 °C, no escuro, por seis dias. Depois disso, foram submetidas à secagem lenta, rápida, choque de frio + secagem lenta e rápida, choque de calor + secagem lenta e rápida, PEG + secagem lenta e rápida, ABA + secagem lenta e rápida e sementes sem secagem. As sementes não condicionadas foram o controle. Foi avaliada a atividade das enzimas SOD, CAT e APX, germinabilidade, tempo médio de germinação e taxa média de germinação. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado (DIC) com três repetições, contendo 50 sementes para cada tratamento. Para a análise estatística dos dados, foi utilizado ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Scott-Knott (p ≤ 0,05). A aplicação de ABA aumentou a atividade da SOD após a secagem e o condicionamento reduziu a atividade da CAT. O estresse inicial, antes da secagem, aumentou- a e reduziu o tempo médio de germinação. Contudo, a indução do mecanismo de tolerância cruzada pode ser efetiva na manutenção dos benefícios do condicionamento.

PEG; condicionamento; sementes secas; sistema antioxidante.


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