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Análise espacial do padrão de distribuição do COVID-19 no Estado de São Paulo, Brasil

Resumo

No final de 2019, o surto de COVID-19 foi relatado em Wuhan, China. O surto se espalhou rapidamente para vários países, tornando-se uma emergência de saúde pública de interesse internacional. Sem uma vacina ou medicamentos antivirais, medidas de controle são necessárias para entender a evolução dos casos. Neste estudo, relatamos por análise espacial o padrão espacial do surto do COVID-19. Nosso local de estudo foi no estado de São Paulo, Brasil, onde o primeiro caso da doença foi confirmado. Aplicamos o método “Kernel Density” para gerar superfícies que indicam onde há maior densidade de casos e, consequentemente, maior risco de confirmação de novos casos. O padrão espacial da pandemia de COVID-19 foi observado no estado de São Paulo, em que a região metropolitana do estado foi a que apresentou a maior quantidade de casos, sendo classificada como um “hot spot”. Além disso, as principais rodovias e aeroportos que conectam a capital às cidades com maior densidade populacional foram classificadas como áreas de média densidade pelo método “Kernel Density”. Isso indica uma expansão gradual da capital para o interior. Portanto, as análises espaciais são fundamentais para entender a disseminação do vírus e sua associação com outros dados espaciais pode ser essencial para orientar as medidas de controle.

Palavras-chave
Coronavírus; Doença respiratória; Pandemia; Densidade de Kernel

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