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“NEM SEMPRE FUNCIONA, MAS AJUDA”: PERCEPÇÕES PARENTAIS SOBRE A EXPOSIÇÃO DO BEBÊ ÀS TELAS

RESUMO.

Frente ao número crescente de crianças menores de dois anos expostas às telas, preocupações com o desenvolvimento dos bebês têm emergido e sido foco de discussões acadêmicas e clínicas. Para buscar compreender as razões que levam os pais a disponibilizarem as mídias digitais aos bebês, entrevistas foram conduzidas com mães e pais de crianças com idades entre dez e 17 meses, domiciliados na região metropolitana de Porto Alegre, Brasil. Apesar das orientações das sociedades de pediatria, verifica-se discrepância entre a divulgação deste conteúdo e o acesso a ele. Os pais, por desconhecimento e também por necessidade, disponibilizam diferentes mídias ao bebê, que é percebida em diversas situações como positiva e facilitadora nos cuidados com a criança; os pais alegam que o acesso precoce pelo bebê é importante para aprimorar a destreza cognitiva e capaz de gerar interação familiar. Por outro lado, apresentam preocupações diante do uso de telas em detrimento de outras formas de brincar. Evidencia-se que os pais precisam de orientações e suporte, assim como os profissionais devem considerar as necessidades das famílias ao elaborar diretrizes a fim de orientá-los.

Palavras-chave:
Bebês; exposição às telas; parentalidade

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