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Prevalência de aleitamento materno em recém-nascidos de mães com COVID-19: uma revisão sistemática

RESUMO

Objetivos:

comparar as prevalências de aleitamento materno exclusivo versus aleitamento artificial em recém-nascidos de mães com COVID-19.

Métodos:

revisão sistemática de prevalência, segundo JBI. Buscas nas bases PubMed®, Embase, CINAHL, LILACS e Web of Science™ em agosto de 2021. Selecionados estudos transversais, longitudinais ou coortes, sem limitação de idioma e tempo que apresentavam prevalência de aleitamento materno ou que permitissem o cálculo.

Resultados:

15 artigos publicados em 2020 e 2021, coortes (60%) ou transversais (40%) foram analisados. A média de aleitamento materno exclusivo em mães com COVID-19 foi 56,76% (IC=39,90–72,88), e artificial, de 43,23% (IC = 30,99 – 55,88), sem diferenças estatisticamente significantes.

Conclusões:

apesar das recomendações para a manutenção do aleitamento materno, houve redução mundialmente, quando comparados à períodos anteriores à pandemia. Com avanços da ciência, esses índices têm melhorado, mostrando o impacto das evidências nas práticas. Como limitações, citam-se fontes dos estudos. Recomenda-se realização de novos estudos. Registro PROSPERO CRD42021234486.

Descritores:
Aleitamento Materno; Prevalência; Recém-Nascidos; COVID-19; Metanálise

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