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Orientação sexual e qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/aids

RESUMO

Objetivo:

Analisar se a orientação sexual afeta a qualidade de vida de pessoas vivendo com HIV/aids (PVHAs).

Método:

Estudo analítico, transversal, realizado com 146 PVHAs em Teresina, PI, no ano de 2013, por aplicação da escala WHOQOL HIV-bref. Para análise dos dados, utilizou-se análise descritiva e regressão linear múltipla.

Resultados:

Houve predominância de homens (63,7%), não-heterossexuais (57,0%), com idade entre 19 e 39 anos (89%). Do total, 75,5% mencionaram presença de sentimentos negativos como medo e ansiedade e 38% informaram terem sofrido estigma. Com relação aos domínios investigados, os mais comprometidos foram “meio ambiente” e “nível de independência”. A orientação não-heterossexual associou-se negativamente à qualidade de vida em, praticamente, todos os domínios.

Conclusão:

Viver com HIV/aids e ter uma orientação não-heterossexual tem impacto negativo na qualidade de vida.

Descritores:
HIV; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Qualidade de Vida; Orientação Sexual; Minorias Sexuais

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