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Cultura de segurança do paciente em áreas críticas e não críticas: estudo comparativo* * Extraído da dissertação “Estresse ocupacional, burnout e cultura de segurança do paciente entre trabalhadores hospitalares de áreas semicríticas e críticas”, Universidade Federal de Santa Maria, 2019.

RESUMO

Objetivo:

comparar a percepção da cultura de segurança do paciente entre trabalhadores de saúde de áreas críticas e não críticas.

Método:

estudo transversal com trabalhadores de saúde das áreas críticas e não críticas de um hospital de grande porte. A coleta de dados utilizou instrumento de caracterização e o Safety Attitudes Questionnaire. A análise ocorreu no Predictive Analytics Software Statistic®.

Resultados:

participaram 393 trabalhadores, predominantemente mulheres, acima de 43 anos, técnicas de enfermagem, com companheiro e filhos. Resultados indicaram que as áreas têm percepção negativa da segurança do paciente (66,5%, ±12,7 críticas; 63,5%, ±14,4 não críticas). Somente a satisfação no trabalho obteve escore positivo (83,0%, ±15,9 críticas; 80,1%, ±17,5 não críticas). Houve relação entre ser trabalhador de áreas críticas e ter percepção positiva para gerência da unidade (p = 0,041).

Conclusão:

ambas as áreas têm percepção negativa da cultura de segurança. Embora áreas críticas tenham obtido avaliações mais positivas, os resultados não apresentaram significância estatística quando comparados às áreas não críticas.

DESCRITORES
Enfermagem; Segurança do paciente; Hospitais; Unidades hospitalares; Estudo comparativo

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