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Auditoria de práticas de precauções-padrão e contato em Unidade de Terapia Intensiva * * Extraído da dissertação: “Práticas de Precauções para Infecções em Unidade de Terapia Intensiva de um Hospital de Ensino do Distrito Federal”, Universidade de Brasília, 2016.

Auditoría de prácticas de precauciones estándar y contacto en Unidad de Cuidados Intensivos

RESUMO

Objetivo

Avaliar a estrutura e a adesão às medidas de precauções-padrão e específicas dos profissionais de saúde em Unidade de Terapia Intensiva de hospital de ensino, no Distrito Federal.

Método

Estudo descritivo, transversal e prospectivo. Utilizou-se de questionário estruturado mediante observações que registraram as práticas dos profissionais com Equipamentos de Proteção Individual e indicações de precauções. Foi aplicado o teste Qui-quadrado, e calculado o p-valor .

Resultados

Participaram do estudo 52 profissionais, e foram observados 445 procedimentos assistenciais em 36 sessões de auditoria. A média da taxa de adesão ao uso de equipamentos foi de 72,72%, sendo 94,91% às luvas, 91,43% ao avental, 80% à máscara e 24,56% aos óculos de proteção. Quando não havia indicação e não foi utilizado o Equipamento de Proteção Individual, a média da taxa foi de 68,01%, sendo 30,77% em relação às luvas, 87,58% ao avental, 57,58% à máscara, e 96,13% aos óculos. As precauções de contato foram indicadas desnecessariamente em 35% dos pacientes.

Conclusão

Verificou-se boa adesão ao uso de luvas, avental e máscara, baixa adesão ao uso de óculos de proteção e uso desnecessário de máscaras e precauções de contato admissionais.

Controle de Infecções; Unidades de Terapia Intensiva; Pessoal de Saúde; Precauções Universais; Prática Profissional; Segurança do Paciente

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