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Prevalência e fatores associados a feridas crônicas em idosos na atenção básica* * Extraído da tese: “Prevalência de feridas crônicas e fatores associados em idosos na atenção básica”, Universidade Federal do Piauí, 2016.

RESUMO

Objetivo:

Analisar a prevalência de lesão por pressão, úlcera diabética e vasculogênica e fatores associados em idosos assistidos na atenção básica.

Método:

Estudo transversal, analítico realizado com idosos assistidos na Estratégia Saúde da Família, em um município brasileiro. A coleta de dados foi realizada de janeiro a março de 2016, utilizando-se de entrevista e avaliação das lesões. As variáveis foram submetidas ao modelo multivariado de regressão logística por meio do odds ratio, com seus respectivos intervalos de confiança de 95% e significância fixada em <0,05.

Resultados:

Participaram do estudo 339 idosos. A idade média foi de 71,1 anos, 67,3% eram do sexo feminino, 44% sem escolaridade, 85% com renda familiar baixa, 91,7% com doenças de base, 37,2% com restrição alimentar e 76,1% não praticavam atividade física. A prevalência de lesão por pressão foi 5,0%, úlcera diabética 3,2% e úlcera vasculogênica 2,9%. Não desenvolver atividade laboral e não praticar atividade física regularmente aumentaram, respectivamente, em 1,5 e 2,3 vezes as chances de apresentá-las. Ter mobilidade ativa e não ter restrição alimentar foram fatores protetores para não desenvolver ferida crônica.

Conclusão:

A prevalência de feridas entre idosos foi elevada, e a sua ocorrência está associada às características socioeconômicas e clínicas.

DESCRITORES:
Idoso; Prevalência; Ferimentos e Lesões; Atenção Primária à Saúde; Enfermagem de Atenção Primária

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