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Risco de depressão na gravidez na assistência pré-natal de risco habitual* * Apoio financeiro do Programa de Apoio de Novos Docentes USP – Portaria PRP 775/2020, Processo 20.1.4175.1.0.

Objetivo:

identificar o risco de depressão na gravidez entre gestantes inseridas na assistência pré-natal de risco habitual e os fatores associados.

Método:

estudo transversal, realizado com 201 gestantes, no ambulatório de pré-natal de risco habitual de uma maternidade universitária. A coleta de dados utilizou um formulário eletrônico contendo um instrumento de caracterização e a Escala de Risco de Depressão na Gravidez. A variável dependente foi o risco de depressão na gravidez. A análise estatística deu-se pelo cálculo da razão de chances (Odds Ratio) e pelos testes Qui-quadrado e Exato de Fischer.

Resultados:

entre as participantes, 68,2% apresentaram maior risco de depressão na gravidez. Houve associação estatisticamente significativa entre o maior risco de depressão na gravidez e a variável ocupação (p=0,04), ou seja, a ausência de emprego (OR = 2,00) aumentou em duas vezes a chance de ocorrência.

Conclusão:

a alta prevalência de risco de depressão na gravidez evidencia a necessidade de planejamento, priorização e integração da saúde mental nos serviços de saúde pré-natal, principalmente no ambiente da Atenção Primária à Saúde, por parte de gestores de saúde e formuladores de políticas.

Descritores:
Depressão; Gravidez; Cuidado Pré-Natal; Atenção Primária à Saúde; Enfermagem; Enfermagem Obstétrica


Destaques:

(1) Apresenta o risco de depressão na gravidez na assistência pré-natal de risco habitual.

(2) Evidencia a importância do rastreamento do risco de depressão no pré-natal.

(3) Conclui que o maior risco de depressão na gravidez associa-se a ausência de emprego.

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