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Transtorno afetivo bipolar e terapêutica medicamentosa: identificando barreiras

Este estudo identificou as barreiras enfrentadas pela pessoa com Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) frente à necessidade de uso contínuo de medicamentos. Foi utilizada a abordagem qualitativa, tendo como referencial metodológico a Teoria Fundamentada nos Dados, à luz do Interacionismo Simbólico. Participaram do estudo 14 pessoas com TAB que estavam em acompanhamento em um ambulatório de transtornos do humor de um hospital universitário e 14 familiares indicados pelas mesmas. A entrevista e observação foram as principais formas de obtenção de dados. Os resultados revelaram duas categorias que descrevem as barreiras enfrentadas pela pessoa com TAB: ter perdas afetivas e cognitivas e ter várias limitações. Constatou-se que a pessoa com TAB sente-se ambivalente em relação à adesão à terapêutica medicamentosa, pois percebem que, qualquer que seja a direção adotada, ela o conduzirá a um contexto de preconceito, de perdas e limitações nas várias esferas da vida cotidiana.

transtorno bipolar; automedicação; relações interpessoais


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