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Mudança do atendimento psicológico presencial para modalidade remota: facilitadores e dificultadores na pandemia de COVID-19 * * Artigo extraído da dissertação de mestrado “A experiência de psicólogos brasileiros na realização de atendimentos online durante a pandemia de SARS-CoV-2”, apresentada à Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras, Ribeirão Preto, SP, Brasil.

Objetivo:

verificar associações entre variáveis sociodemográficas e fatores facilitadores e dificultadores da transição do atendimento psicológico presencial para a modalidade remota no primeiro ano da pandemia de COVID-19.

Método:

trata-se de um estudo analítico, quantitativo, de corte transversal. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa, a coleta foi realizada mediante aplicação de um formulário online composto por 55 questões. Os dados foram analisados por meio de técnicas de estatística descritiva e inferencial.

Resultados:

a amostra de conveniência foi composta por 385 psicólogos brasileiros, majoritariamente mulheres (67,01%), jovens profissionais com até cinco anos de ofício após a graduação (44,16%) e com predomínio de atividades na clínica privada. Constatou-se que o tempo de formação entre cinco e 10 anos foi associado com uma maior percepção de dificuldades e que a experiência prévia com atendimento remoto foi facilitadora da adaptação na transição de uma modalidade à outra.

Conclusão:

considerando que o teleatendimento pode ser uma ferramenta potente no cenário da saúde, sugere-se a inclusão das questões do atendimento remoto na agenda de pesquisa e conteúdos programáticos das grades curriculares dos cursos de formação em saúde.

Descritores:
Terapia Online; Tecnologia da Informação; COVID-19; Pandemia; Psicoterapia; Psicologia


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