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Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial: Cinco Décadas de mais Luzes e Menos Sombras

Resumo

Nas últimas cinco décadas muito têm sido questionadas as medidas casuais da pressão arterial (PA). Significativa porcentagem de pacientes apresenta PA muito diversa quando examinados na clínica ou fora dela. Por isso, é hoje observada uma mudança de paradigma com relação ao melhor modo de se avaliar a PA. O método que mais se consolidou é a Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial - MAPA. É possível obter-se o registro de medidas de PA durante 24 horas avaliando-se vários parâmetros como: médias de PA, cargas de pressão, áreas sob as curvas, variações entre vigília e sono, variabilidade de pressão de pulso etc. As medidas de PA obtidas pela MAPA são mais bem correlacionadas, por exemplo, com os riscos da hipertensão arterial. As principais indicações para a MAPA são: suspeita de hipertensão do avental branco e da hipertensão mascarada, avaliação da eficácia terapêutica nas 24 horas e avaliação de sintomas. Crescem as evidências de que o emprego da MAPA contribui para avaliar os comportamentos da PA, estabelecer diagnósticos, prognóstico e avaliar a eficácia terapêutica anti-hipertensiva. Sem dúvidas, o estudo do comportamento da PA e suas variações durante as 24 horas pela MAPA nos deixaram com menos sombras e mais luzes, e justifica o título desta revisão.

Palavras-chave
Monitoração Ambulatorial da Pressão Arterial / tendências; Hipertensão; Hipertensão do Jaleco Branco; Conduta do Tratamento Medicamentoso

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