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DETECÇÃO IMUNOHISTOQUÍMICA DE CÉLULAS L NA MUCOSA DO TRATO GASTROINTESTINAL DE PACIENTES APÓS TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA CONTROLE DE DIABETES MELLITUS TIPO 2

RESUMO - RACIONAL:

O diabetes tipo 2 (DM2) é uma doença de impacto mundial que tem levado ao aumento de comorbidades e mortalidade em vários países. A imunoexpressão dos hormônios incretínicos glp-1 e pyy3-36, pode ser usada como marcador no trato gastrointestinal para analisar a atividade da célula L em resposta ao tratamento do DM2.

OBJETIVO:

O presente estudo teve como objetivo investigar a presença, localização e secreção de células L no intestino delgado de pacientes submetidos à forma de cirurgia bariátrica denominada gastroenteromentectomia adaptativa com bipartição parcial.

MÉTODOS:

Ensaios imunohistoquímicos, reação quantitativa em cadeia de polimerase em tempo real (qPCR) e análise de manchas ocidentais foram realizados em amostras de mucosa intestinal de pacientes com diabetes tipo 2 nos períodos pré- e pós-operatório.

RESULTADOS:

Todos os resultados foram consistentes e indicaram expressão basal e secreção de peptídeos glucagon-1 (GLP-1) e peptídeos YY (PYY3-36) incretinas por células L. Uma maior densidade de células foi demonstrada nas porções mais distais do intestino delgado. Não foi encontrada diferença significativa entre os níveis de expressão GLP-1 e PYY3-36 nos períodos pré-operatório e pós-operatório, provavelmente devido ao estado de jejum prolongado durante o qual as amostras foram coletadas

CONCLUSÃO:

O maior número de células L em atividade implica melhor sinalização de peptídeo, resposta e funcionamento do sistema neuroendócrino.

DESCRITORES:
Diabetes Mellitus Tipo 2; Cirurgia Bariátrica; Obesidade; Incretinas; Peptídeo 1 Semelhante ao Glucagon

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