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Risco relativo de hipogonadismo tardio (andropausa) em brasileiros com mais de 50 anos com osteoporose e a utilidade de questionários de triagem

OBJETIVOS: Avaliar o risco relativo de hipogonadismo tardio em homens com osteoporose e a utilidade de questionários de triagem. MÉTODOS: Correlacionamos a pontuação dos questionários Aging Male's Symptoms (AMS), Androgen Deficiency of the Aging Male (ADAM) e International Index of Erectile Function (IIEF-5) com dosagens de testosteronas em 216 homens entre 50 e 84 anos (110 com osteoporose e 106 com densidade óssea normal, pareados por idade e etnia). RESULTADOS: Hipogonadismo ocorreu em 25% dos osteoporóticos e em 12,2% dos com densidade óssea normal (RR 2,08; IC95%: 1,143,79) e esteve associado à pergunta 1 do ADAM (diminuição de libido, p = 0,013). Testosterona total < 400 ng/dL associou-se a AMS > 26 (p = 0,0278). Disfunção erétil, avaliada pelo IIEF-5, não se correlacionou com dosagens de testosteronas. CONCLUSÃO: Hipogonadismo foi 2,08 vezes mais prevalente em homens com osteoporose e esteve associado à diminuição da libido (ADAM 1 positivo).

Andropausa; Questionários de triagem; Testosterona; Hipogonadismo masculino tardio; Osteoporose masculina


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