Acessibilidade / Reportar erro

Biodisponibilidade da vitamina D3 em cápsulas não oleosas: o papel das formulações manipuladas e as implicações para a substituição intermitente

OBJETIVO: Avaliar a biodisponibilidade da vitamina D3 em cápsulas, comparando com gotas oleosas, em religiosas que vivem em comunidade fechada com baixa exposição solar. MÉTODOS: Ensaio clínico aberto, aleatório e cruzado 2 x 2, com 18 religiosas (20-75 anos de idade). As amostras foram coletadas em jejum e 4, 8, 12 e 24 horas após a administração de cápsulas e de gotas oleosas (ambos contendo 66.000 UI de vitamina D3 e 13.200 UI de vitamina A) para dosagem da 25 hidroxivitamina D (25OHD), em data base e 90 dias após. A avaliação baseou-se nos resultados da concentração máxima (Cmáx) da 25OHD e da área sob a curva (ASC0-24). RESULTADOS: A análise descritiva desses parâmetros demonstrou que a cápsula apresentou Cmáx e ASC0-24 de 5,78% e 0,76% a mais que as gotas oleosas, respectivamente. CONCLUSÃO: Ambas as formulações encontravam-se dentro dos limites de aceitação em estudo de bioequivalência IC-90% para Cmáx e ASC (0-24), daí as drogas serem consideradas bioequivalentes.

Biodisponibilidade; vitamina D; farmacocinética


Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Rua Botucatu, 572 - conjunto 83, 04023-062 São Paulo, SP, Tel./Fax: (011) 5575-0311 - São Paulo - SP - Brazil
E-mail: abem-editoria@endocrino.org.br