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Impacto dos lipídios plasmáticos no controle glicêmico e sua influência no risco cardiometabólico em pacientes obesos mórbidos

OBJETIVOS: Avaliar o quanto os lipídios plasmáticos, o IMC e a glicemia de jejum estão associados com um bom controle glicêmico e identificar a ocorrência de variáveis do risco cardiometabólico. MÉTODO: Cento e quarenta brasileiros foram avaliados. Os pacientes foram caracterizados, de acordo com o controle glicêmico, como tendo bom controle, moderado controle e controle ruim e foram divididos em tercis de TG e HbA1c. Utilizou-se a curva ROC para determinar quais variáveis predizem um controle glicêmico inadequado e a análise fatorial para identificar os domínios que segregam as diferentes variáveis. RESULTADOS: A glicemia de jejum e os níveis de insulina, os níveis de TG, VLDL-C e HOMA-IR aumentaram significativamente de acordo com os tercis de HbA1c. O melhor marcador para identificação de indivíduos com um controle glicêmico ruim foi o triglicérides. A presença de anormalidades cardiometabólicas não alterou significativamente o controle glicêmico, mas o HOMA-IR foi significativamente maior nestes indivíduos. CONCLUSÃO: O uso dos níveis de TG oferece uma boa utilidade clínica. Em pacientes obesos mórbidos, a resistência à insulina esta associada com fatores de risco cardiometabólico.

Obesidade; glicemia; cirurgia bariátrica; diabetes melito


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