RESUMO
Dois experimentos foram realizados para avaliar as respostas fisiológicas de cordeiros confinados, alimentados com palma forrageira (PF) e feno de Tifton-85 (FT) associados a fontes lipídicas ou a níveis crescentes de ureia. No primeiro, 24 cordeiros machos, sem raça definida, foram alimentados com três dietas contendo diferentes fontes lipídicas (caroço de algodão, gérmen de milho integral extragordo ou película de coco seco). No segundo, 40 cordeiros machos da raça Santa Inês foram distribuídos em quatro tratamentos: dietas com substituição do farelo de soja por níveis crescentes de ureia (0; 7,3; 14,6 e 21,9g/kg na matéria seca). No experimento 1, a frequência cardíaca (FC) e a respiratória (FR), a temperatura retal (TR) e a superficial (ºC), em diferentes regiões corporais dos cordeiros, não foram afetadas pelas dietas (P>0,05). Porém, FC, TR e temperatura da canela, no turno da tarde, apresentaram aumento (+10,5 batimentos/minuto; +0,2ºC; e +1,05ºC, respectivamente) em relação ao turno da manhã (P<0,05). Para o experimento 2, não houve efeito dos níveis de ureia (P>0,05) sobre o consumo de matéria seca e de fibra, a FC, a FR e a TR dos cordeiros. Portanto, dietas contendo fontes lipídicas ou níveis de ureia associados à PF e à FT não prejudicam importantes parâmetros fisiológicos de cordeiros.
Palavras-chave:
alimentos alternativos; cladódios de palma; pequenos ruminantes; estresse térmico; termorregulação