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[Teor de minerais e compostos bioativos em variedades de palma forrageira]

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi caracterizar a composição de macro e microminerais, além de quantificar os teores de ácido cianídrico e realizar uma triagem fitoquímica qualitativa em três variedades de palma forrageira cultivadas no semiárido brasileiro. Os cladódios subterminais das variedades Miúda, IPA-Sertânia e Orelha de Elefante Mexicana (OEM) foram colhidos com aproximadamente dois anos de idade, no Agreste de Pernambuco, Brasil. Os teores médios de cálcio variaram de 21,15 a 34,02g/kg de matéria seca (MS), nas variedades IPA-Sertânia e Miúda, respectivamente. Por outro lado, todas as variedades de palma apresentaram baixo teor de fósforo. Níveis elevados de magnésio e potássio foram observados nas diferentes variedades de palma forrageira. No entanto, a concentração de sódio foi de 0,13g/kg de MS, independentemente da variedade. As concentrações de cobre e ferro foram de 30,98 e 555,89mg/kg de MS na variedade OEM. Já a variedade Miúda apresentou 52,74 e 605,60mg/kg de MS de zinco e manganês, respectivamente. Foram detectados níveis de ácido cianídrico, e a triagem fitoquímica demonstrou presença de grande diversidade de compostos bioativos. A palma forrageira (Opuntia e Nopalea) apresenta desequilíbrio macromineral e altos teores de microminerais. Além disso, contém diversas substâncias bioativas, com diferentes capacidades.

Palavras-chave:
cactáceas; caracterização nutricional; fatores antinutricionais; moléculas bioativas; semiárido

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