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Métodos de regressão espacial para avaliação da produção apícola do estado do Rio de Janeiro

A apicultura brasileira se desenvolveu a partir da africanização das abelhas melíferas, e seu bom desempenho permitiu lançar o Brasil como um dos maiores produtores mundiais de mel. A região Sudeste ocupa uma posição significativa no mercado, mas o estado do Rio de Janeiro é o menor produtor, apesar de apresentar áreas expressivas de vegetação silvestre para a produção de mel. Para analisar a produtividade de mel no estado do Rio de Janeiro, esta pesquisa estudou diversos métodos de regressão clássica e espacial. Os dados analisados compreenderam respostas sobre apicultura de 1418 apicultores distribuídos em 72 municípios do Rio de Janeiro. O melhor ajuste estatístico utilizado foi um modelo semiparamétrico espacial. A utilidade do modelo proposto é estimar a produção anual de mel por colmeia nas diversas regiões e identificar os fatores de produção mais relacionados à apicultura. A produtividade de mel mostrou-se mais associada com o número de colmeias, a coleta de enxame silvestre e as perdas em apiários. Este trabalho destacou que o segmento apícola necessita de apoio para auxiliar na identificação dos problemas que afetam os apicultores. A utilização de efeitos espaciais em modelos de regressão são ferramentas úteis quando são utilizados dados geograficamente referenciados.

produtividade apícola; estatística espacial; modelos de regressão espacial


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