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Ilha de calor de superfície e indicadores geoespaciais: avaliação decadal comparativa por sensoriamento remoto

Resumo

A partir dos processos de diminuição da vegetação e aumento de materiais mais condutivos ao calor há a formação de ilhas de calor de superfície (SUHI, do inglês Surface Urban Heat Island). Com o intuito de investigar o fenômeno, o objetivo deste trabalho é verificar comparativamente a temperatura de superfície (LST, do inglês Land Surface Temperature) e indicadores geoespaciais para análise da variação ambiental na cidade de São Paulo, Brasil. O método do estudo é sensoriamento remoto, com dados provenientes do satélite Landsat 8 em um recorte temporal de dez anos. As variáveis são a cobertura do solo, o Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NVDI, do inglês Normalized Difference Vegetation Index), o Índice de Diferença Normalizada de Áreas Construídas (NDBI, do inglês Normalized Difference Built-up Index) e o LST, obtendo em decorrência o Índice de Variação do Campo Térmico Urbano (UTFVI, do inglês Urban Thermal Field Variation Index) e estimando a formação de SUHI. A partir dos resultados apresentou-se uma progressão das variáveis, destacando a formação recorrente de SUHI na região central e zona leste de São Paulo, Brasil. Em contrapartida, os distritos ao sul e extremo norte apresentaram os melhores índices de NDVI e baixos valores de LST.

Palavras-chave:
Clima urbano; Sensoriamento remoto; Landsat; Ilha de calor de superfície; Cobertura do solo; Temperatura de superfície terrestre

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