Estrutura da comunidade de Ostracoda (Crustacea) perifíticos no sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná

Higuti, Janet; Conceição, Eliezer de Oliveira da; Campos, Ramiro de; Ferreira, Vitor Góis; Rosa, Jonathan da; Pinto, Márian Bozzo de Oliveira; Martens, Koen

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Acta Limnologica Brasiliensia

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Sumário

Thematic Section: Upper Paraná River Floodplain • Acta Limnol. Bras. 29 • 2017 • https://doi.org/10.1590/S2179-975X12217 copiar

Estrutura da comunidade de Ostracoda (Crustacea) perifíticos no sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná

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Resumo

Objetivo: Avaliou-se o efeito dos fatores ambientais sobre a estrutura da comunidade de ostrácodes perifíticos ao longo do sistema rio-planície de inundação do alto rio Paraná. Foi predito que quanto maior a distância a jusante da barragem de Porto Primavera, maior a diversidade e densidade de ostrácodes.

Métodos

Ostrácodes perifíticos (associados aos sistemas radiculares da macrófita flutuante Eichhornia spp) foram amostrados durante novembro de 2013 a maio de 2015. Três amostras foram coletadas em cada ponto de amostragem (canal principal do rio Paraná, tributários e lagoas). Plantas de Eichhornia foram removidas da água manualmente e colocadas em balde plástico. As raízes foram lavadas para a remoção dos ostrácodes, e as amostras foram filtradas através de uma rede de mão de 160 µm de abertura de malha.

Resultados

O levantamento faunístico registrou 44 espécies de ostrácodes e os estimadores de riqueza indicaram que o esforço amostral pareceu ser adequado para revelar a diversidade de ostrácodes nesta área de estudo. A maior riqueza e densidade foram observadas no trecho a jusante da barragem no canal principal do rio Paraná e nas lagoas. A diversidade beta não foi significativamente diferente ao longo do gradiente longitudinal a jusante e a maior similaridade na composição de espécies de ostrácodes foi observada nas lagoas localizadas no trecho a jusante da barragem.

Conclusões

Um aumento na riqueza e densidade de ostrácodes foram registrados nas seções do rio Paraná, a jusante da barragem, evidenciando a importância dos tributários não represados sobre alguns atributos da comunidade de ostrácodes. A similaridade da diversidade beta entre os pontos de amostragem pode ser devido à permanente conectividade hidrológica entre estes ambientes, favorecendo a troca de organismos principalmente através da deriva de macrófitas flutuantes livres, e devido a dispersão passiva dos ovos de ostrácodes resistentes a seca. Os fatores abióticos locais tiveram efeitos significativos sobre a abundância e distribuição de algumas espécies de ostrácodes.

Palavras-chave:
microcrustáceos; macrófitas; rio regulado; oligotrofização; lagoas conectadas

	WT (°C)	pH	EC (µS.cm^-1)	DO (mg.L^-1)	TURB (NTU)	ALK (mEq.L^-1)	TN (µg.L^-1)	TP (µg.L^-1)	Substrate
1. P1	25.57±3.44	7.30±0.30	57.97±8.65	6.52±0.48	4.94±1.16	585.99±173.72	830.85±187.93	17.22±3.11	Ea
2. P2	27.91±3.14	7.51±0.22	50.61±7.97	6.35±0.15	11.18±3.03	453.27±111.70	658.07±190.37	30.86±9.48	Ea
3. P3	25.61±3.25	7.07±0.59	48.98±11.11	7.01±0.81	7.74±2.14	584.38±202.19	699.62±150.94	22.83±7.72	Ea/Ec
4. P4	24.73±3.24	7.05±0.51	30.84±3.32	5.69±0.84	18.15±7.78	441.01±50.85	788.36±249.68	32.91±13.20	Ec
5. P5	26.65±3.42	6.79±0.36	40.50±15.51	6.24±0.82	12.34±3.52	442.42±122.04	726.36±247.29	24.48±4.16	Ec
6. P6	26.71±2.98	7.20±0.51	60.88±7.56	6.79±0.91	10.81±4.65	565.74±175.80	959.33±344.79	23.43±5.14	Ec
7. P7	24.03±2.52	6.60±0.26	49.61±6.19	6.23±1.12	30.38±23.48	566.93±197.02	993.37±262.85	35.17±13.73	Ec
8. P8	25.37±3.36	6.25±0.93	39.71±8.34	6.13±1.86	16.02±3.77	393.2±107.97	771.56±236.86	30.97±7.39	Ec
9. Baía	26.42±3.53	6.87±0.47	26.25±13.23	5.73±1.76	4.24±1.47	234.99±88.30	773.94±119.33	30.44±11.64	Ea/Ec
10. Ivinhema (IV1)	25.59±3.39	7.06±0.45	41.22±6.19	6.73±1.73	15.83±7.58	459.03±139.22	836.41±215.17	39.52±8.54	Ea/Ec
11. Ivinhema (IV2)	25.79±3.23	7.08±0.33	37.21±4.90	5.23±0.66	20.34±3.98	421.81±113.15	805.54±216.58	42.64±8.35	Ec
12. Amambai	24.60±3.19	7.00±0.49	28.62±7.19	6.05±1.08	44.43±23.54	299.42±115.14	850.99±129.05	37.55±14.70	Ea/Ec
13. Iguatemi	25.29±3.18	6.37±0.74	17.4±2.81	6.01±1.86	35.27±23.62	164.86±88.72	701.15±67.33	21.81±7.29	Ea/Ec
14. Garças	26.83±3.26	7.42±0.30	56.70±6.03	6.45±0.94	13.33±5.86	636.82±214.25	727.72±187.14	32.49±8.71	Ea/Ec
15. Xirica	25.44±4.58	7.32±0.29	48.15±11.45	5.12±1.87	10.77±4.10	458.45±131.77	934.46±194.20	47.76±15.29	Ea/Ec
16. Pombas	26.02±3.27	7.91±0.56	59.38±10.70	6.98±3.15	4.30±1.67	528.74±120.57	789.22±110.25	18.43±5.13	Ea
17. Ivaí	25.72±2.18	7.19±0.48	58.65±6.74	4.54±2.19	17.27±5.25	543.48±173.42	936.98±227.44	57.95±19.52	Ea/Ec
18. São João	26.22±3.40	6.66±0.33	33.33±4.00	5.74±1.68	15.21±4.97	271.07±69.61	784.95±333.69	26.66±10.62	Ea/Ec
19. Pavão	25.87±2.98	6.74±0.38	61.96±7.90	3.79±1.81	5.91±3.02	636.04±225.40	837.72±442.48	27.43±6.11	Ec
20. Saraiva	26.21±3.39	6.72±0.79	45.80±10.35	5.45±1.59	5.01±2.20	425.47±104.04	964.16±233.46	31.35±4.88	Ec

	Paraná River								Tributaries					Lakes
	P1	P2	P3	P4	P5	P6	P7	P8	BAI	IV1	IV2	AMA	IGU	GAR	XIR	POM	IVA	SJO	PAV	SAR
Family Cyprididae (Baird, 1845)
Diaphanocypris meridana (Furtos, 1936)	2.7	1.8	0.3		0.5	0.7	0.4	1.2	0.6	^* * ≤ 0.005. 0.0	0.2	^† † ≤ 0.05; 0.0		3.7	2.6	8.6	0.7	0.4	0.8	0.3
Stenocypris major (Baird, 1859)	0.2	0.3	0.9	0.1	0.6	0.8	0.2	0.2	^† † ≤ 0.05; 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	0.2	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	0.1	0.1	0.2	0.2		^* * ≤ 0.005. 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0
Stenocypris malayica Victor & Fernando, 1981	0.4	0.2	0.3	0.3	0.6	0.8	0.7	0.6	0.1	0.3	0.2	0.4	0.3	0.2	0.7	0.2	0.3	0.2	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0
Strandesia psittacea (Sars, 1901)									0.1						0.2	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0
Strandesia cf. psittacea sp. 2									^* * ≤ 0.005. 0.0								^* * ≤ 0.005. 0.0
Strandesia mutica (Sars, 1901)								0.3	^* * ≤ 0.005. 0.0						^* * ≤ 0.005. 0.0		^* * ≤ 0.005. 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0
Strandesia variegata (Sars, 1901)									^† † ≤ 0.05; 0.0		^† † ≤ 0.05; 0.0								^† † ≤ 0.05; 0.0
Strandesia bicuspis (Claus, 1982)																	^* * ≤ 0.005. 0.0
Strandesia cf. tolimensis sp. 2	0.2														0.2	0.1	^* * ≤ 0.005. 0.0
Strandesia lansactohai Higuti & Martens, 2013 (in Higuti et al., 2013HIGUTI, J., SCHÖN, I., AUDENAERT, L. and MARTENS, K. On the Strandesia obtusata/elliptica lineage (Ostracoda, Cyprididae) in the alluvial valley of the Paraná River (Brazil), with the description of three new species. Crustaceana, 2013, 86, 182-211. http://dx.doi.org/10.1163/15685403-00003160. http://dx.doi.org/10.1163/15685403-00003... )	0.1				0.1			0.3	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0		^† † ≤ 0.05; 0.0		^* * ≤ 0.005. 0.0	0.1	0.3	0.1		0.3	^† † ≤ 0.05; 0.0
Strandesia velhoi Higuti & Martens, 2013 (in Higuti et al., 2013HIGUTI, J., SCHÖN, I., AUDENAERT, L. and MARTENS, K. On the Strandesia obtusata/elliptica lineage (Ostracoda, Cyprididae) in the alluvial valley of the Paraná River (Brazil), with the description of three new species. Crustaceana, 2013, 86, 182-211. http://dx.doi.org/10.1163/15685403-00003160. http://dx.doi.org/10.1163/15685403-00003... )			0.2	0.2	0.5										^* * ≤ 0.005. 0.0
Strandesia nupelia Higuti & Martens, 2013 (in Higuti et al., 2013HIGUTI, J., SCHÖN, I., AUDENAERT, L. and MARTENS, K. On the Strandesia obtusata/elliptica lineage (Ostracoda, Cyprididae) in the alluvial valley of the Paraná River (Brazil), with the description of three new species. Crustaceana, 2013, 86, 182-211. http://dx.doi.org/10.1163/15685403-00003160. http://dx.doi.org/10.1163/15685403-00003... )			0.4		0.7			0.7	^† † ≤ 0.05; 0.0		^† † ≤ 0.05; 0.0				0.6		^* * ≤ 0.005. 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	0.1	^* * ≤ 0.005. 0.0
Strandesia sp. 1 n.sp.					0.5								^* * ≤ 0.005. 0.0		^* * ≤ 0.005. 0.0		^* * ≤ 0.005. 0.0
Strandesia sp. 2 n.sp.																		^* * ≤ 0.005. 0.0
Strandesia sp. 3 n.sp.																06
Bradleystrandesia trispinosa (Pinto & Purper, 1965)	0.9	0.1	0.2	0.3	0.9	0.2	0.7	0.1	0.1	0.1	^* * ≤ 0.005. 0.0		^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	0.4	0.2	0.1	^† † ≤ 0.05; 0.0	0.6	1.2
Bradleytriebella lineata (Victor & Fernando, 1981)	2	1.6	0.2	0.3	0.7	0.2	1.2	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0			3.5	0.8	1.2	0.9		0.1	^* * ≤ 0.005. 0.0
Cypricercus centrura (Klie, 1940)	4.1	0.4	0.5	1.8	0.5	0.2	2.2	0.7	0.7	0.1	0.3	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	7.3	2.8	7.7	3.4	14.4	3.1	10.4
Chlamydotheca deformis Farkas, 1958															^† † ≤ 0.05; 0.0	0.2
Chlamydotheca iheringi (Sars, 1901)	0.7				0.1		0.2	^† † ≤ 0.05; 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0						^* * ≤ 0.005. 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	0.3	0.1	0.1	^* * ≤ 0.005. 0.0
Chlamydotheca cf. iheringi sp. 2																	^* * ≤ 0.005. 0.0		0.2
Chlamydotheca sp. 3																	^† † ≤ 0.05; 0.0			^* * ≤ 0.005. 0.0
Chlamydotheca spectabilis (Sars, 1901)															^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0
Cypretta costata G. W. Müller, 1898	0.5	0.6	0.7	1.5	0.8	0.4	0.3	2.5	2.5	1.1	1.1	3.0	0.1	0.1	2.6		0.7	^* * ≤ 0.005. 0.0	2.0	^* * ≤ 0.005. 0.0
Cypretta sp. 3 n.sp.	0.1													0.8	^* * ≤ 0.005. 0.0	0.2
Cypretta sp. 4 n.sp.				1.0
Cypridopsis vidua (O. F. Müller, 1776)	0.2	0.6	0.1			0.2	0.1	0.2	0.2	^† † ≤ 0.05; 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^†0.0		2.2	1.1	11.6	0.4	0.1
Cypridopsis cf. vidua sp. 2	0.2						0.2										0.2		^† † ≤ 0.05; 0.0
“Cypridopsis” n. gen. 1 n.sp.																			^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0
“Cypridopsis” n. gen. 2 n.sp.															^* * ≤ 0.005. 0.0				^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0
Cabelodopsis hispida (Sars, 1901)	0.3		0.9		0.6	0.6	0.1	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^†0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	1.5	0.3	0.1	1.5	0.1	1.4	0.8
Paranacypris samambaiensis Higuti et al., 2009
Family Candonidae (Kaufmann, 1900)
Candobrasilopsis brasiliensis (Sars, 1901)				0.1	0.7					^† † ≤ 0.05; 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	0.1	^* * ≤ 0.005. 0.0				^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0
Candobrasilopsis rochai Higuti & Martens, 2012			0.1	0.2	0.5	0.4	0.5	0.1	0.1	0.1	0.1	0.4		^* * ≤ 0.005. 0.0			0.8	0.2	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0
Candobrasilopsis elongata Higuti & Martens, 2014HIGUTI, J. and MARTENS, K. Five new species of Candoninae (Crustacea, Ostracoda) from the alluvial valley of the Upper Paraná River (Brazil, South America). European Journal of Taxonomy, 2014, 106, 1-36.			0.1	0.4	0.2	0.1	0.2	0.1	0.1	0.1	0.3	0.2	0.3				0.5	0.5	0.1	1.0
Pseudocandona agostinhoi Higuti & Martens, 2014HIGUTI, J. and MARTENS, K. Five new species of Candoninae (Crustacea, Ostracoda) from the alluvial valley of the Upper Paraná River (Brazil, South America). European Journal of Taxonomy, 2014, 106, 1-36.				0.6	1.0	0.3		^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	0.1	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0				0.2	^† † ≤ 0.05; 0.0	1.0	1.1
Pseudocandona cillisi Higuti & Martens, 2014HIGUTI, J. and MARTENS, K. Five new species of Candoninae (Crustacea, Ostracoda) from the alluvial valley of the Upper Paraná River (Brazil, South America). European Journal of Taxonomy, 2014, 106, 1-36.			0.2	0.3						^† † ≤ 0.05; 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0						^† † ≤ 0.05; 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0
Physocypria sp.1																				^* * ≤ 0.005. 0.0
Family Limnocytheridae (Kile, 1938)
Cytheridella ilosvayi Daday, 1905	1.0	0.4	0.3	0.1	0.2	0.1	0.8	1.0	1.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	0.4	0.3	4.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	1.0	0.2	14.5	1.5	6.9	6.5
Family Darwinulidae (Brady & Norman, 1889)
Darwinula stevensoni (Brady & Robertson, 1870)					0.9
Alicenula serricaudata (Klie, 1935)	0.6	0.1		0.1	0.2	0.1	0.4	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	0.5	0.5	^* * ≤ 0.005. 0.0		0.1		0.9	1.3	1.0	1.7
Vestalenula pagliolii (Pinto & Kotzian, 1961)		0.1	0.6	0.2	0.4	0.2	0.3	0.1	0.1	0.3	0.4	0.1		^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0		0.4	0.1	0.8	0.8
Penthesilenula brasiliensis (Pinto & Kotzian, 1961)	0.1		0.3	0.1	0.5	0.2	0.5	^† † ≤ 0.05; 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	^† † ≤ 0.05; 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0	^* * ≤ 0.005. 0.0			^* * ≤ 0.005. 0.0		0.1	0.1	^* * ≤ 0.005. 0.0	0.1
Family Ilyocyprididae			0.2

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