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O JORNAL COMO INSTÂNCIA DE ENUNCIAÇÃO COMPLEXA: O SUPERENUNCIADOR

RESUMO:

Esse artigo busca compreender o jornal como uma instância de enunciação complexa (MAINGUENEAU, 2008MAINGUENEAU, D. Cenas da enunciação. Org. M. Cecília P. de Souza-e-Silva e Sírio Possenti. São Paulo: Parábola, 2008.), a partir da análise dos diversos agentes enunciativos que participam da construção dos enunciados presentes em suas páginas e da construção do gênero jornalístico informativo. Esses agentes apagam as suas marcas enunciativas particulares para poder fazer emergir um enunciador que, apesar da constituição coletiva, se apresenta como singular (o jornal), construindo assim o seu próprio ethos, vindo a ser um superenunciador. Propõe, ainda, a existência de marcas enunciativas que remetem a esse superenunciador, denominadas aqui de marcas superenunciativas. Para tanto, analisou-se essa manifestação no jornal Folha de S.Paulo, como também o seu manual de redação e estilo.

PALAVRAS-CHAVE:
Maingueneau; Jornal; Ethos ; Instância de enunciação complexa; Superenunciador

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