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Um panorama da Bioengenharia de solos no nordeste do Brasil

Resumo

Este artigo apresenta uma visão geral da aplicação das técnicas de bioengenharia de solos também conhecidas como engenharia natural no estado de Sergipe, nordeste do Brasil, mostrando a importância da integração de elementos vivos e inertes para controlar a erosão nas margens dos rios. São abordados aspectos que vão desde a caracterização da susceptibilidade à erosão até o uso de biotécnicas, considerando conhecimentos das áreas da engenharia agronômica, engenharia florestal, engenharia civil, biologia, pedologia, geologia, geomorfologia e geotecnia. É uma abordagem que trabalha técnicas e metodologias de forma multidisciplinar buscando maximizar sinergias (por exemplo, técnicas de engenharia natural para combinar materiais inertes de maneira a ajudar as plantas a desenvolver sistemas cada vez mais eficientes). Essa abordagem também considera na condução dos trabalhos, a otimização de custos de manutenção, com uso de materiais diversos, diferente da engenharia tradicional que usa predominantemente materiais inertes. Os trabalhos de pesquisa conduzidos em diferentes localidades consideraram a disponibilidade de materiais locais como rochas, geotêxteis fabricados a partir de fibras da flora nativa ou mesmo disponíveis no mercado, além da utilização das espécies nativas para repovoamento das margens ou taludes, adequadas às condições ecológicas dos ambientes do Nordeste do Brasil. Também foi considerado o tamanho e alcance tecnológico e ecológico, além de objetivos estéticos apresentando diferentes biotécnicas adaptadas para diferentes situações.

Palavras-chave:
bioténicas; degradação ambiental; engenharia natural; erosão

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