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Avaliação do uso de fertilizante obtido a partir de efluente de indústria farmacêutica

Resumo

A sustentabilidade envolve um número grande de aspectos. Entre eles, o de aproveitamento de nutrientes presentes em efluentes tratados com diferentes tipos de processos. Nos últimos anos, têm sido detectados danos ambientais decorrentes do despejo de fármacos e de efluentes da indústria farmacêutica, em função da difícil recalcitrância de alguns componentes das formulações. Um destino que tem sido estudado para diversos tipos de rejeitos é a aplicação no solo com finalidade agrícola. Visando o aproveitamento de efluentes da indústria farmacêutica (e consequente redução de um passivo ambiental), foi desenvolvido e utilizado um fertilizante obtido a partir da precipitação química (pré-tratamento) de um efluente. O fertilizante obtido foi testado para espécie Schinus molle, popularmente denominada de aroeira-salsa no Brasil. As plantas se desenvolveram tendo como substrato solo ou compostos orgânicos. O solo utilizado foi um Argissolo Vermelho-Amarelo textura média, característico da região do vale do Paraíba, Estado de São Paulo, Brasil, com alto teor de alumínio. Foram utilizados dois compostos orgânicos, originados de resíduos agrícolas, ambos provenientes do Parque Ecológico do Taboão, localizado no Vale do Paraíba. A aplicação do fertilizante em todos os substratos melhorou as suas características em relação aos teores de C, N, P, K, Mg, Ca, saturação por bases, pH, Al e densidade. Também a absorção de nutrientes e o crescimento das plantas foi beneficiado com a aplicação do fertilizante.

Palavras-chave:
efluente de indústria farmacêutica; fertilizante; sustentabilidade.

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