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Midazolam e o efeito residual do dia seguinte avaliado utilizando o teste das latências múltiplas do sono

O objetivo foi avaliar quantitativamente a sonolência no dia seguinte após dose única de midazolam, utilizado como hipnótico ao deitar. Avaliamos 20 voluntários saudáveis, 10 dos quais receberam midazolam, por via oral (15 mg, um comprimido) e 10 receberam placebo, em esquema duplo-cego. Os comprimidos eram administrados às 22:00h, ao deitar. No dia seguinte todos os probandos foram submetidos a avaliação clínica, questionários e o Teste das Latências Múltiplas do Sono (TLMS). A média de idade foi 34,7 ± 8,9 anos no grupo com midazolam e 38,0±10,6 anos no grupo com placebo (n.s.). Sexo e peso tiveram distribuições semelhantes em ambos os grupos (n.s.). A avaliação clínica e o questionário não mostraram diferenças entre os grupos midazolam e placebo (n.s.). O TLMS permitiu quantificar as latências de sono 5 vezes consecutivas durante o dia. Mostrou no grupo com midazolam as seguintes médias de latências do sono, 12,0, 12,7, 8,0, 13,5, 17,0 min; no grupo com placebo, as médias foram 13,8, 9,0, 6,9, 9,5, 13,6 min (n.s.). O protocolo utilizado, duplo-cego com dose única de midazolam ou placebo ao deitar, não revelou diferenças mensuráveis pelo TLMS.

sono; midazolam; teste das latências múltiplas do sono


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