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Desempenho de 119 crianças brasileiras no paradigma Stroop: versão Victoria

INTRODUÇÃO: O paradigma Stroop avalia a susceptibilidade à interferência e é sensível a disfunção nos lobos frontais. O desempenho no Stroop muda durante o desenvolvimento. Apesar de sua utilidade na pesquisa e na clínica, existem poucos estudos brasileiros. OBJETIVO: Investigar o desempenho e efeito de idade de crianças brasileiras no Stroop. MÉTODO: A versão Victoria do Stroop foi aplicada em 119 crianças (7 a 10 anos). RESULTADOS: O padrão de resultados observado é comparável a estudos estrangeiros com adultos e crianças. Crianças mais jovens foram mais lentas do que as mais velhas (correlação positiva entre idade e tempo de nomeação). Os mais jovens apresentaram maior susceptibilidade à interferência, comparados aos mais velhos (correlação negativa entre idade e número de erros para a condição de interferência máxima). CONCLUSÃO: O efeito de idade foi observado e discutido em termos de mudanças na velocidade de processamento da informação e na seletividade da atenção.

atenção; cognição; neuropsicologia; crianças


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