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Meningiomas do forame magno: tratamento cirúrgico em uma instituição pública em um país em desenvolvimento

Objetivo:

Analisar as evoluções clínicas de 13 pacientes com meningiomas do forame magno (FM).

Método:

Foram estudados 13 pacientes com meningiomas do FM (11 Feminino / 2 Masculino) operados por abordagem suboccipital lateral. As evoluções clínicas foram analisadas usando curvas de sobrevida (SC) e de sobrevida livre de doença (RFSC).

Resultados:

Os 13 tumores eram Grau I da Organização Mundial de Saúde. Ressecções total, subtotal and parcial foram obtidas em 69,2%, 23,1 e 7,7%, respectivamente. A SC foi melhor para homens e a RFSC foi melhor para mulheres. Localização/ extensão da ressecção/envolvimento da artéria vertebral/nervos cranianos baixos não influenciaram a SC/RFSC. A taxa de recorrência foi 7,7%. A mortalidade operatória foi zero. As principais complicações foram déficits de nervos cranianos baixos transitórios (38,5%) e permanentes (7,7%); fístula de líquido cefalorraquidiano (30,8%) e dificuldades respiratórias transitórias e permanentes em 7,7% cada.

Conclusões:

Meningiomas do FM podem ser adequadamente tratados em hospitais públicos em países em desenvolvimento se houver uma equipe multidisciplinar para cuidar de déficits de nervos cranianos baixos pós-operatórios.

meningiomas do forame magno; tratamento cirúrgico; extensão da ressecção; sobrevida; complicações pós-operatórias


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