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O líqüido cefalorraqueano na meningite parotidítica

Após rápida revisão da literatura, os autores apresentam os resultados dos exames do liqüido cefalorraquidiano em 12 casos de parotidite epidêmica complicada por meningite. As punções foram tôdas realizadas com finalidade diagnostica e terapêutica (descompressiva) ; todos os pacientes apresentavam sintomas e sinais clínicos agudos de meningite. Da análise realizada concluiu-se o seguinte tipo médio de líquor: aspecto levemente opalescente; incolor; presença de retículo fibrinoso; pressão inicial média de 19 cm de água; 570 células por mm³, sendo 95% de linfomononucleares, 3% de neutrófilos e 2% de plasmócitos; 0,41 g/l de proteínas totais; reação de Pandy fortemente positiva; reação de Weichbrodt negativa; reação de Nonne positiva; reação do benjoim coloidal 00000.02222.00000.0; reação de Takata-Ara negativa; 7,05 g/l de cloretos; 0,62 g/l de glicose; reações sorológicas e provas bacteriológicas negativas. Os autores apresentam também considerações gerais sobre o diagnóstico diferencial, particularmente com a meningite tuberculosa.


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