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CONTROLE DE DOPING NO FUTEBOL MASCULINO NO BRASIL: 10 ANOS DE ACOMPANHAMENTO

RESUMO

Objetivo:

Compreender os Resultados Analíticos Adversos (RAA) ocorridos no futebol brasileiro nos últimos 10 anos, comparando-os aos dados internacionais, para conhecer o perfil do futebol brasileiro.

Métodos:

Revisão dos RAA no banco de dados da Comissão de Controle de Doping da Confederação Brasileira de Futebol de 2008 a 2017. Foram consideradas os RAA entre 2008 e 2017.

Resultados:

A amostra selecionada nesta pesquisa foi composta por 40.092 exames antidoping com 113 RAA, os quais foram identificados em 18 competições diferentes (0,28%) em atletas da categoria professional, entre 2008 e 2017, sinalizadas em exames de controle de doping através de amostras de urina. Estimulantes foram detectados com maior frequencia (31%), seguidos de glicocorticoides (21,2%), diuréticos e agentes mascarantes (19,5%). A série do Campeonato Brasileiro não apresentou relação com nenhum dos grupos de substâncias da World Anti-Doping Agency (WADA). A série A apresentou 0,07% da AAR, Série B 0,21%, Série C 0,75% e Série D 1,49%.

Conclusão:

A taxa de RAA no futebol brasileiro foi de 0,28%, inferior à media do futebol mundial e apresenta percentuais semelhantes entre as posições do campo. Os estimulantes foram as drogas mais prevalentes. As competições nacionais de futebol das Séries superiores apresentaram significativamente menos casos do que as inferiores. Nível de Evidência II; Estudo Retrospectivo.

Descritores:
Doping nos Esportes; Futebol; Atletas Profissionais; Epidemiologia

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