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O LIGAMENTO REDONDO NA DISPLASIA DO DESENVOLVIMENTO DO QUADRIL: SUAS PROPRIEDADES MECÂNICAS E HISTOLÓGICAS SÃO PRESERVADAS?

RESUMO

Introdução

Durante a redução cirúrgica aberta de luxação de quadril, várias estruturas anatômicas são abordadas, entre elas, o ligamento redondo. No entanto, há controvérsias quanto à possibilidade de preservação desse ligamento, bem como sua importância funcional.

Materiais e Métodos

Este estudo experimental usou coelhos esqueleticamente imaturos como modelo de luxação congênita do quadril. Trinta e seis coelhos compuseram a amostra que foi submetida à análise do ligamento redondo. A amostra foi estratificada para análise (biomecânica, zimografia, histologia e imuno-histoquímica). A análise estatística comparou o lado instável com o lado controle de cada coelho.

Resultados

Os ensaios biomecânicos mostraram que a força máxima média do ligamento redondo no lado instável era semelhante ao lado controle (p = 0,594), o que também ocorreu com a deformação máxima (p = 0,328). Em termos histológicos, houve um aumento estatisticamente significante da celularidade no lado instável (p < 0,001). Além disso, houve maior ocupação de colágeno no lado controle (p < 0,001). A zimografia não mostrou diferença significativa da quantidade de metaloproteinase 2 ativa (MMP-2) (p = 0,068).

Conclusões

Embora a análise histológica tenha encontrado evidências de alterações significativas do LR nos quadris instáveis, não houve diferenças significativas na zimografia e não foram observadas alterações nos testes biomecânicos. Nível de evidência V; Estudo experimental.

Colágeno; Luxação do quadril; Ligamentos redondos; Modelos animais; Coelhos

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