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HASTE ANTERÓGRADA X RETRÓGRADA EM FRATURAS FEMORAIS: UM ESTUDO SOBRE CONSOLIDAÇÃO E INFECÇÃO

RESUMO

Objetivo:

A osteossíntese com haste intramedular é considerada o método de escolha para tratamento das fraturas diafisárias do fêmur em adultos. O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar o tempo até a consolidação e a incidência de infecção em pacientes com fratura diafisária do fêmur, operados com haste intramedular retrógrada e anterógrada.

Métodos:

Foram avaliados os prontuários de 123 pacientes de dois hospitais universitários entre os anos de 2011 e 2013, tendo sido encontradas 126 fraturas diafisárias do fêmur. O tratamento mais frequente foi com haste intramedular anterógrada (51%), das quais 38% (n=25) eram fresadas.

Resultados:

Com 12 meses de pós-operatório, evidenciamos 92% de consolidação. Entre as complicações, observamos um paciente com osteomielite crônica e um com fratura do colo do fêmur, ambos submetidos à haste intramedular anterógrada fresada e pioartrite do joelho, associada à osteomielite em dois pacientes submetidos à haste intramedular retrógrada fresada e em um paciente após a utilização de haste intramedular retrógrada não fresada.

Conclusão:

Não observamos diferença significativa entre a taxa de consolidação com o emprego das hastes retrógradas e anterógradas, fresadas ou não fresadas. Dentre as complicações, observamos a presença de infecção em incidência similar à da literatura e particularmente sem relação com a via de acesso escolhida. Nível de evidência III, estudo retrospectivo comparativo.

Descritores:
Fraturas do Fêmur; Fixação de Fratura; Fêmur; Consolidação da Fratura; Pseudoartrose; Fixação Intramedular de Fraturas

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