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Modelo não-linear para a curva de progresso de incidência da Clorose Variegada dos Citros (CVC) em dois municípios da região noroeste do Estado do Paraná

A citricultura é afetada por diversas doenças, dentre as quais a Clorose Variegada dos Citros (CVC) causada pela bactéria Xylella fastidiosa (Wells). Para a região noroeste do Estado do Paraná, onde foi avaliada a CVC, propõe-se encontrar modelos não-lineares de curvas de progresso de incidência da CVC que representem o percentual de plantas acometidas pela doença. Para avaliar o comprometimento dos pomares com relação à doença, foram escolhidos pomares comerciais em dois municípios, onde foi determinada a proporção de plantas doentes. Foram selecionados talhões de laranja doce (Citrus sinensis Osbeck) nas variedades "Pêra", "Valência", "Natal" e "Folha Murcha" e a avaliação de todas as plantas do talhão foi realizada visualmente em relação à presença ou à ausência de sintomas de CVC. Para estimar o modelo que melhor se ajustou aos dados de progresso da proporção da doença em cada talhão, foram considerados modelos não-lineares de crescimento sigmoidal, o logístico e o de Gompertz, conforme sugerido na literatura. A escolha do melhor modelo foi com base em medidas de curvatura intrínseca e paramétrica de Bates e Watts, viés de Box e medida de assimetria de Hougaard. O modelo que melhor ajustou aos dados de Loanda foi o modelo de Fermi-Dirac e aos dados de Nova Esperança foi outra reparametrização do Modelo Logístico, denominado de L5.

curva de crescimento; modelos não-lineares; Clorose Variegada dos Citros


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