Resumo
Ao mesmo tempo que viabilizou o ingresso e a permanência de estudantes na educação superior privada, o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) também foi uma ferramenta de financeirização do setor, especialmente na primeira metade da década de 2010. Este artigo focaliza as consequências para o segmento educacional, do progressivo encolhimento do Fies a partir de 2015, bem como a Educação a Distância (EaD) como estratégia comercial para minimizar os impactos deste encolhimento no processo de captação de alunos. Trata-se de uma pesquisa documental que pretende demonstrar que, na míngua de fontes públicas estatais de financiamento estudantil, a continuidade do processo de expansão e a manutenção dos resultados das empresas educacionais foram viabilizadas pela expansão da EaD.
Palavras-chave:
educação superior; Fundo de Financiamento Estudantil (Fies); educação a distância