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Testamento eternizado em escarlates letras: literariedade, materialidade e ilustração em A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho (2020)

RESUMO

A literatura, enquanto arte da palavra, apresenta seu texto em diferentes formas e linguagens. Seja através de sua potencialidade humanizadora ou, ainda, por sua característica de fabulação, ela alcança os leitores e lhes oferece uma pluralidade de ferramentas que criam textos, utilizando como argumento obras já consagradas, afinal, a literatura guarda em seu escopo narrativas que são verdadeiras preciosidades dispostas como testamento para toda a humanidade. Assim, neste artigo, nosso objetivo é analisar a obra literária A verdadeira história de Chapeuzinho Vermelho (2020), de Agnese Baruzzi e Sandro Natalini, apresentada em livro-objeto e de aguçada materialidade. Buscaremos compreender as características da obra que promovem a fruição estético-literária, afastando o livro de uma visão didático-moralizante. Para tanto, compreenderemos as particularidades do texto verbal, o imagético e as características de materialidade que permeiam a obra, compreendendo as técnicas, as ferramentas e as interações propostas, compreendendo, também, a capacidade multimodal do livro.

PALAVRAS-CHAVE:
Literatura infantil; Materialidade; Ilustração; Livro-objeto; Chapeuzinho Vermelho

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