Este estudo avaliou a união ao esmalte íntegro e desgastado obtida com diferentes estratégias. Para tanto, 24 terceiros molares hígidos foram seccionados ao meio. Um plano de esmalte foi delimitado nos fragmentos de dente, aleatoriamente distribuídos em 8 grupos (n=6) conforme a condição do esmalte (íntegro ou desgastado) e o adesivo (Adper Single Bond 2: SB2; Adper Prompt L-Pop: PLP; Adper Prompt: AD; Clearfil SE Bond: SE). Estes foram aplicados seguindo recomendações dos fabricantes e uma "coroa" de compósito (altura - 6 mm) incrementalmente construída. Espécimes (ampulheta/secção transversal - 0,8 mm²) foram confeccionados. O ensaio de resistência da união à micro-tração (RUµT) foi realizado e os padrões de fratura classificadas. Os resultados analisados pela ANOVA (dois fatores) e teste de Tukey (α=0,05). Os valores de RUµT do SB2, PLP e AD não foram significativamente diferentes entre si (p>0,05); SE foi inferior (p0,05). Houve prevalência de fratura no esmalte, adesivo e compósito no SB2. Nos adesivos autocondicionantes, predominou a fratura no adesivo. A condição do esmalte não influenciou significativamente as características da união, considerando o mesmo adesivo. Em conclusão, os adesivos apresentaram RUµT e padrões de fratura específicos, devido a forma de interação com o esmalte.
