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Impact of Access Cavity Design on Fracture Resistance of Endodontically Treated Maxillary First Premolar: In Vitro

Resumo

O objetivo deste estudo foi investigar o impacto do design da cavidade de acesso na resistência à fratura de primeiros pré-molares superiores tratados endodonticamente. MÉTODOS: A amostra do estudo consistiu em 72 primeiros pré-molares superiores intactos, divididos aleatoriamente em seis grupos (n = 12). Um preparo padronizado da cavidade proximal foi realizado para todas as amostras usando broca padrão. Grupos I: grupo de controle com apenas cavidade proximal padrão e sem acesso endodôntico, grupo II: cavidade de acesso Truss, grupo III: acesso separado aos canais vestibular e palatino sem remoção de dentina entre eles, grupo IV: acesso aos canais vestibular e palatino com remoção de dentina entre eles, grupo V: cavidade de acesso tradicional, grupo VI: cavidade mesio-oclusal-distal (MOD). Para os grupos I e VI, apenas a restauração de compósito foi usada para restaurar a cavidade proximal. Já nos grupos II e V, o acesso foi preparado e o tratamento endodôntico foi realizado em todos os dentes e, em seguida, foi colocada a restauração de resina composta. Os canais radiculares foram instrumentados com limas de níquel-titânio, irrigados com hipoclorito de sódio e preenchidos com AH plus sealer e guta-percha usando condensação vertical quente. Todas as amostras foram então colocadas em molde de acrílico e submetidas a envelhecimento térmico por 10.000 ciclos entre 5 e 55°C. As amostras foram fixadas em uma máquina de teste universal com o eixo longo das raízes posicionado a 20° para uma carga aplicada a uma velocidade de cruzeta de 1 mm/min usando indentador semiesférico de aço inoxidável (Ø = 3 mm) até que ocorresse a fratura para determinar a força de resistência à fratura em Newton. RESULTADOS: O teste de normalidade (Shapiro-Wilk) mostrou que os dados são normalmente distribuídos. O grupo II apresentou a maior resistência média à fratura, e o grupo VI foi o menos propenso a resistir à fratura. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre os grupos testados (p-valor = 0,237). O grupo MOD apresentou um modo de fratura mais desfavorável em comparação com os outros grupos. CONCLUSÕES: Não houve diferença significativa na resistência à fratura entre as cavidades de acesso conservador e tradicional. A ausência de cristas marginais, como nas cavidades MOD, desempenhou um papel importante na diminuição da resistência à fratura dos dentes tratados endodonticamente.

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