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Avaliação das propriedades físico-químicas do colágeno da pele de tilápia do Nilo extraído em meio ácido

Resumo

A tilápia tem tolerância a altas temperaturas, pode se reproduzir em cativeiro, crescer rápido e tem excelente custo-benefício. Por essas características, esta espécie é de grande interesse na aquicultura e, atualmente, o pescado mais produzido no Brasil. No entanto, com o aumento da produção de tilápias, houve também um aumento na quantidade de resíduos orgânicos, principalmente da filetagem, que descarta 70% dos resíduos. Existem muitos estudos sobre a extração de colágeno da pele de tilápia como alternativa para reduzir esses resíduos e agregar valor comercial. Neste trabalho, a extração do concentrado protéico foi testada utilizando um protocolo ácido, no qual as peles de tilápia foram submetidas a um pré-tratamento em meio ácido e precipitação salina, com variações de tempo e concentração. Após sua extração, a pele foi avaliada quanto a cinzas, umidade, proteína, solubilidade e pH. O concentrado protéico obtido apresentou baixos teores de cinzas, e a umidade está dentro dos apresentados pela literatura. O concentrado protéico apresentou teores de 68,73 a 80,58% de proteína e uma baixa solubilidade entre 4,03 a 6,93%. Em conclusão, a extração ácida é um possível meio de extração de colágeno, e a pele de tilápia é uma boa alternativa para reaproveitar os resíduos gerados na indústria de pescados.

Palavras-chave:
tilápia; concentrado proteico; extração; meio ácido

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