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Morfofisiologia e produção de pimentão cultivado sob estresse salino e aplicação foliar de ácido salicílico

Resumo

Considerando a relevância da cultura do pimentão e as limitações impostas pelos efeitos deletérios do estresse salino, principalmente em regiões semiáridas, é de suma importância o estabelecimento de estratégias que possam viabilizar o uso de águas salinas na produção de olerícolas. Neste contexto, objetivou-se com o presente estudo, avaliar o efeito da frequência de aplicação foliar de ácido salicílico sobre a morfofisiologia e a produção de pimentão cv. All Big irrigado com águas salinas. O estudo foi conduzido em casa de vegetação, em Campina Grande - PB. Os tratamentos foram distribuídos em delineamento inteiramente casualizados, em esquema fatorial de 4 × 4, com 3 repetições, sendo quatro frequências de aplicação de ácido salicílico (F1- Sem aplicação de ácido salicílico, F2 - Aplicação semanal, F3- quinzenal e F4- mensal) e quatro níveis de condutividade elétrica da água de irrigação - CEa (0,8, 1,6, 2,4 e 3,2 dS m-1). A aplicação quinzenal de ácido salicílico na concentração de 1,0 mM amenizou os efeitos do estresse salino sobre a morfofisiologia e os componentes de produção do pimentão cv. All Big cultivado com CEa de até 2,4 dS m-1, o que reforça a hipótese que o ácido salicílico pode atuar como uma molécula sinalizadora e reduzir os efeitos do estresse salino no pimentão, viabilizando o uso de água salobra na atividade agrícola, principalmente em regiões semiáridas do nordeste brasileiro, que possui escassez de água doce.

Palavras-chave:
Capsicum annuum ; estresse abiótico; águas salinas; fitormônio

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