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Produtividade e viabilidade econômica de cana-de-açúcar em resposta à densidade de plantio

Resumo

O plantio com maiores densidades na cana-de-açúcar é uma das práticas utilizadas para superar a baixa produtividade. Contudo, esse material de plantio equivale a 25% do custo total de produção, sendo uma das principais despesas para o cultivo. Nesse sentido, o presente trabalho objetiva avaliar a produtividade e viabilidade econômica de cana-de-açúcar em função das densidades de plantio. O experimento foi realizado na Usina Monte Alegre no município de Mamanguape, Paraíba, Brasil, durante março de 2021 a janeiro de 2022 com a variedade RB92579. Sendo estudadas sete densidades de plantio: 7,10, 12, 13, 15, 17 e 24 gemas m-1, em blocos casualizados com quatro repetições. Foram avaliados o crescimento, a produtividade e a viabilidade econômica. A maior produtividade de cana e açúcar, 77,69 ton ha-1 e 10,390 ton ha-1, respectivamente, foi obtida com as densidades de plantio de 17 e 24 gemas-1. Enquanto a produtividade mínima de cana (61,313 ton ha-1) e açúcar (7,924 ton ha-1) foi registrada nas densidades de semeadura de 7 e 11 gemas-1. Contudo, as densidades de cultivo com 7 e 10 gemas m-1 foram as que proporcionam maior lucratividade em torno de 50%, seguida das densidades 12, 15 e 17 gemas m-1 com média de 45% de lucro e 11 e 24 gemas m-1 com menor proporção de lucro em média 38%. O cultivo com 17 gemas m-1 de cana proporciona em cana planta, variedade RB92579, maior produtividade com índice de lucro de 45%, sendo a mais indicada.

Palavras-chave:
Saccharum officinarum; arranjos de cultivo; custos de produção

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