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Avaliação mineral, bromatológica, capacidade antioxidante e compostos bioativos em frutos nativos amazônicos

Resumo

A composição bromatológica, o conteúdo mineral e a capacidade antioxidante de 7 frutos nativos da Amazônia foram avaliados. Os frutos mostraram, em sua maioria, alto conteúdo de umidade (> 63,02%) e teores de cinzas, proteína bruta total e carboidratos totais na faixa de 0,22-2,07%, 0,17-2,44% e 7,17-41,71%, respectivamente. Os maiores teores em lipídios foram obtidos nos frutos de uxi (23,25%) e monguba (18,67%). Uma ampla variedade de minerais foi detectada, sendo as maiores concentrações obtidas nas amostras de sementes de monguba (Ca, Cu, Mg e Zn), polpas de uxi (Fe e Mn) e pajurá (Na). Todos os frutos mostraram atividade antioxidante, em que a polpa de pajurá revelou o maior potencial, semelhante estatisticamente à acerola (p < 0,05). Maiores teores em vitamina C foram obtidos nos frutos de bacuri e cupuaçu, fenólicos totais na monguba e pajurá, enquanto flavonóides foram determinados somente nos frutos de pajurá. Uma correlação positiva entre o teor de Na e a capacidade antioxidante também foi observada. Baseado nos resultados obtidos, os frutos analisados ​​são adequados para uso na dieta humana, nas indústrias de alimentos e cosméticos, bem como em composições farmacêuticas.

Palavras-chave:
Frutas nativas; Amazônia; Composição química; Minerais; Capacidade antioxidante; Compostos bioativos

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