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Traumatismos faciais em mulheres por mecanismos violentos e não violentos Como citar este artigo: Costa MCF, Cavalcante GMS, Nóbrega LM, Oliveira PAP, Cavalcante JR, d'Avila S. Facial traumas among females through violent and non-violent mechanisms. Braz J Otorhinolaryngol. 2014;80:196-201.

INTRODUÇÃO:

O trauma facial pode ser considerado uma das agressões mais expressivas devido às consequências emocionais, à possibilidade de deformidade e também ao impacto econômico que os mesmos causam em um sistema de saúde.

OBJETIVO:

Este estudo retrospectivo verificou a ocorrência de traumas faciais em mulheres, atendidas em um hospital de emergência de um município do Nordeste do Brasil, no período de dois anos.

MATERIAL E MÉTODO:

esse estudo transversal avaliou n = 247 prontuários. Os dados foram coletados por meio de um formulário contendo: a faixa etária, o agente etiológico e a localização do trauma.

RESULTADOS:

Verificou-se uma maior prevalência de mulheres adultas (48,6%). A etiologia mais frequente foi a queda da própria altura (38,5%), prevalecendo lesões em tecido mole (67,6%). Quando associadas à etiologia da lesão com a faixa etária, constatou-se uma diferença estatisticamente significativa, apontado a relação entre crianças e idosos com a queda da própria altura e adultas com eventos violentos.

CONCLUSÃO:

As mulheres adultas foram as mais afetadas, havendo predomínio das lesões em tecido mole e em região que corresponde à mandíbula, maxila, zigomático e ossos nasais. A queda da própria altura foi a etiologia mais prevalente e associada às crianças e idosas.

Estudos transversais; Violência contra a mulher; Ferimentos e lesões; Violência


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