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Controle genético da exigência térmica para o início do florescimento em milho

Genetic control of the thermal demand for flowering initiation in maize

O presente trabalho teve como objetivo estudar o controle genético da exigência térmica para o início do florescimento em milho. Foram utilizadas duas linhagens contrastantes para o caráter em questão. A partir dessas duas linhagens, foram obtidas as gerações F1, F2, RC1 e RC2. Os dados referentes aos valores de graus-dia compreendidos entre a semeadura e o início do florescimento, foram obtidos por planta. Estimaram-se os componentes de média e de variância por meio do método dos quadrados mínimos ponderados. Constatou-se que em todos os modelos dos componentes de média avaliados os valores de R² foram próximos de 100%. Dessa forma, considerou-se o modelo simplificado, denominado aditivo-dominante. Pelos componentes de variância, o modelo envolvendo a variância aditiva, variância de dominância e variância ambiental foi suficiente para explicar o controle genético do florescimento em milho, evidenciando que a soma térmica como medida da precocidade em milho é oligogênica, com a presença de dominância. O alto valor da estimativa do coeficiente de herdabilidade permite inferir a possibilidade de sucesso com a seleção massal para o caráter.

Zea mays L.; componentes genéticos; herdabilidade


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