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Composição de ácidos graxos em pimentas do gênero Capsicum

Ácidos graxos tem grande importância metabólica e estrutural. Avaliação da composição de ácidos graxos em pimentas é ainda incompleta. Polpas e sementes de seis variedades de pimentas do gênero Capsicum foram avaliadas, neste trabalho, em relação a sua composição de ácidos graxos. Foram identificados 25 ácidos graxos diferentes nas amostras, incluindo alguns com número ímpar de átomos de carbono. Os ácidos graxos mais abundantes foram palmítico (16:0), oleico (18:1n-9) e linoleico (18:2n-6). As relações poli-insaturados:saturados foram elevadas para todas as amostras, em razão das elevadas quantidades de ácidos poli-insaturados, principalmente o ácido linoleico. Nas polpas as relações de omega-6/omega-3 variaram de 1,28 a 4,33, e foram avaliadas como relativamente adequadas, tendo em vista que, na dieta humana, relações entre 0,25 e 1,0 são consideradas altamente adequadas. Nas sementes, os níveis de n-3 foram muito mais baixos do que os níveis de n-6, que foram bem elevados, resultando em baixas proporções de omega-6/omega-3, variando entre 74,2-279,6. Análise de componentes principais (ACP) explicou 93,49% da variância total dos dados. Considerando as relações poli-insaturados: saturados e omega-6/omega-3, nossos dados sugerem que entre as pimentas do gênero Capsicum avaliadas, neste trabalho, o pimentão e a pimenta habanero laranja apresentaram as melhores características nutricionais em relação à composição de ácidos graxos.

Relação poli-insaturado:saturado; relação omega-6/omega-3; análises multivariadas


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