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Composição química e capacidade antioxidante da polpa do café

RESUMO

A polpa de café é produzida em grandes quantidades e sua eliminação contribue para a poluição do ambiente. Não entanto, seu alto valor nutricional e capacidade antioxidante a torna uma opção para a alimentação animal. O objetivo deste estudo foi determinar a composição química, o teor de compostos fenólicos e a capacidade antioxidante da polpa de café fresco (PCF), ensilada (PCE) ou ensilada e seca ao sol (PCED). O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com três tratamentos (n=4). Matéria seca (MS), proteína bruta (PB), cinzas (CEN), fibra em detergente neutro (NDF), fibra em detergente ácido (ADF), lignina, compostos fenólicos e capacidade antioxidante foram avaliadas. Os dados foram analisados por análise de variância e as médias pelo teste de Tukey. A percentagem de PB, NDF e ADF foi maior no PCE, e PCED em relação ao PCF. Nenhuma alteração no teor de lignina foi encontrado. Silagem e desidratação ao sol não afetou o teor de cafeína ou tanino. Não houve diferença na proporção de ácido caféico (2,031±2,873, 5,103±0,391, 4,913±0.018 mg g-1 MS no PCF, PCE, PCED, respectivamente). O ácido clorogênico (2,593±1,756 mg g-1 FCP; 5,368±0,422 mg g-1 ECP; 4,875±0,678 mg g-1 EDCP) aumentou com o processo de ensilagem, mas não foi afetado pela desidratação ao sol. O teor de etanol decreceu no PCE e PCED, em relação ao PCF (PCF 15.88±0.97%; PCE 7,04±1.16%; PCED 0,00%), enquanto que a capacidade antioxidante não foi afetada. Em concluão o processo de ensilagem e a deshidratacão ao sol afetou o valor nutritivo, mas não a capacidade antioxidante da polpa de café.

Termos de indexação:
Ácidos fenólicos; cafeína em polpa de café; ensilagem de etanol.

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