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RESPOSTA MORFOLÓGICA DAS MUCOSAS DO RÚMEN E OMASO À VARIAÇÃO DA ENERGIA NA DIETA

RESUMO

A capacidade de absorção do rúmen responde, positivamente, a estímulos diretos e indiretos dos AGV e existem evidências de que a parede do omaso também responde a esses estímulos. Sendo assim, comparamos a morfologia do rúmen e omaso obtidos por biopsia. Quatro vacas, implantadas com uma cânula ruminal, foram alimentadas, sequencialmente, com duas dietas. Uma dieta consistia de silagem de milho (S), sendo a outra composta de silagem de milho e concentrado comercial (CS). Os animais foram alimentados com S por 18 dias de experimento, seguido por CS para os próximos 18 dias. Eles foram, em seguida, mantidos em jejum durante 72 h (F) e, em seguida, foram realimentados por 18 dias. Biópsias da lâmina do omaso e do saco ventral do rúmen foram obtidas em diferentes momentos para cada dieta: S, no dia 18; CS, nos dias 4 e 18; F, no final das 72 h e realimentação, nos dias 4, 12 e 18. O índice mitótico (IM) da camada basal do epitélio ruminal e omaso e a concentração de AGV no rúmen foram superiores após 4 dias de CS. Houve uma correlação positiva entre os índices de mitose do rúmen e omaso. A largura das papilas ruminais variou com diferentes dietas, e foi maior no dia 18 do regime alimentar CS. Os nossos resultados indicam que a estimulação da divisão das células, em razão do aumento da energia da dieta tiveram efeitos simultâneos em ambos os compartimentos do estômago.

Termos para indexação:
Acidose; fisiologia; morfologia; dieta de transição

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