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Perfil dos ácidos graxos de "manteigas de garrafa" produzidas na região de Salinas - Minas Gerais

A história econômica de Salinas apóia-se em grande parte na pecuária. Os desbravadores encontraram na região do município, um grande potencial para o desenvolvimento de suas atividades, seja na lavoura de mantimentos, seja na pecuária (OLIVEIRA, 2000). Até hoje, a produção de leite ocupa certo destaque nas atividades da agricultura familiar que, além do leite "in natura", fornece também o queijo de coalho, o requeijão e, dos soros obtidos desses produtos elabora-se a manteiga de garrafa. Assim, esse estudo foi realizado com o objetivo de analisar o perfil dos ácidos graxos de manteigas de garrafa produzidas em Salinas, norte de Minas Gerais e análise da relação de ácidos graxos saturados: ácidos graxos insaturados dessas manteigas. O perfil dos ácidos graxos das manteigas de garrafa foi determinado por análises cromatográficas, realizadas segundo a metodologia desenvolvida por Luddy et al. (1960), modificada por Abreu (1993). Foi realizada análise de variância, comparando-se as médias pelo teste de Tukey em nível de 5% de probabilidade. O perfil dos ácidos graxos de todas as manteigas de garrafa analisadas apresentou-se semelhante. Não foram detectados os picos para os ácidos butírico (C4) e capróico (C6). O teor de ácidos graxos saturados apresentou-se mais elevado do que o de ácidos graxos insaturados, com médias de 60,36% e 39,64%, respectivamente.

Manteiga de garrafa; ácidos graxos; gordura insaturada


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