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As práticas de cultivo do solo e inoculação com Azospirillum brasilense afetam a performance de genótipos de milho?

RESUMO

Um dos gargalos da produção de milho (Zea mays L.) é a necessidade de uma grande oferta de fertilizantes nitrogenados, o que onera os agricultores. Uma solução para esse problema é o uso da proteobactéria Azospirillum brasilense como inoculante. No entanto, os resultados experimentais com esse inoculante variam dependendo, por exemplo, da prática de cultivo do solo O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da inoculação com Azospirillum brasilense em caracteres morfofisiológicos e características de produtividade de três genótipos de milho em duas entressafras cultivados em plantio direto. O sistema de pousio (PS) foi usado como controle neste processo. Os resultados mostraram que esses sistemas tiveram um efeito significativo nos parâmetros morfofisiológicos e de produtividade em comparação com a inoculação com Azospirillum brasilense. Não houve diferenças morfofisiológicas distintas entre os tratamentos. O PS (inoculado ou não) apresentou maior relação com os parâmetros de produtividade (rendimento de grãos, peso de 100 sementes, altura da planta e número de folhas) do que o PD em ambas as safras. Entre os híbridos, Dekalb 255 PRO3 apresentou maior produtividade e peso de 100 sementes. Assim, este híbrido foi considerado bem adaptado para a entressafra no oeste do Paraná, Brasil. O efeito da inoculação foi praticamente nulo e não influenciou na produtividade estimada dos diferentes híbridos escolhidos.

Termos para indexação:
Híbridos de milho; plantio direto; pousio; produtividade; agronegócio.

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