Enquanto ruminantes jovens preferem aroma de leite e pesquisas sobre este tema são desenvolvidas, o uso de aroma cítrico, muito apreciado por ruminantes adultos, é pouco utilizado para animais jovens. Portanto, com este trabalho visou-se comparar a influência de aromas lácteo e cítrico nas dietas de bezerros na fase de aleitamento. Neste experimento foram utilizados 12 animais da raça Holandesa, distribuídos em um delineamento de blocos ao acaso, com quarto tratamentos (concentrado sem palatabilizante e concentrado com palatabilizante lácteo, cítrico e lácteo mais cítrico) e três repetições. Foram avaliados o consumo de matéria seca do concentrado (CMSC), do feno (CMSF), do leite (CMSL) e do total (CMST), ganho médio diário (GMD), conversão alimentar (CA), peso inicial (PI) e final (PF), perímetro torácico inicial (PTI) e final (PTF), perímetro abdominal inicial (PAI) e final (PAF), altura de cernelha inicial (ACI) e final (ACF) e o comportamento animal. O CMSC, CMSF e CMST não apresentaram diferenças da mesma forma que as mensurações de PI, PF, PTI, PTF, PAI, PAF, ACI e ACF. O ganho médio diário e a conversão alimentar não foram diferentes, obtendo-se médias de 0,55 kg/animal e 2,09, respectivamente. As dietas também não influenciaram os parâmetros de comportamento animal (P>0,05).
Consumo de matéria seca; palatabilidade; desempenho; comportamento; flavorizantes
