O artigo apresenta como se deu a elaboração e aprovação da proposta curricular para Sociologia no ensino médio, seus princípios orientadores e suas características gerais. Reflete sobre o formato idealizado pela Secretaria de Estado da Educação (see) para o projeto São Paulo Faz Escola, tendo em vista as limitações e as condições da rede pública em termos de recursos humanos e infraestrutura. No texto são discutidos os desafios teóricos, metodológicos, didáticos e pedagógicos de transformar a proposta em Cadernos de Sociologia para Professores e Alunos, considerando prazos, fontes de consulta, direitos autorais a que a see tinha acesso, entre outras adaptações necessárias. Finalmente, o texto discute os alcances e os limites da proposta, considerando-se a prolongada ausência da Sociologia nos currículos escolares, a falta de professores licenciados na área e o tempo reservado à disciplina na grade curricular.
Sociologia; Ensino médio; Escola pública; Estado de São Paulo